A importância do descarte correto de medicamentos

Destinar corretamente os resíduos evita a contaminação do meio ambiente e protege a sua saúde 

Publicado em: 9 de novembro de 2022  e atualizado em: 6 de dezembro de 2022
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Às vezes, quando terminamos um tratamento, é comum haver a sobra do medicamento que estávamos utilizando e que precisa ser descartada. O mesmo acontece quando os medicamentos que temos em nossa farmacinha doméstica passam do prazo de validade.  Porém, precisamos tomar certos cuidados para que estes descartes não venham a prejudicar o meio ambiente, a nossa saúde e nem a saúde de quem poderá ter um eventual contato com estes resíduos. Mas, então, qual seria a destinação correta destes medicamentos?

Por falta de informação, muitos consumidores acabam descartando essas sobras ou remédios vencidos no lixo comum (doméstico) ou na rede de esgoto (pias ou vasos sanitários), provavelmente, porque não sabem que esses tipos de resíduos contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água. Além de colocar o meio ambiente em risco, esse descarte incorreto também aumenta o risco de manipulação ou ingestão acidental por pessoas que residam em sua casa e por parte daquelas que vivem da coleta de materiais descartados em lixões.  

Por isso, para minimizarmos os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devemos fazer o descarte de medicamentos em pontos de coleta específicos para que eles possam ser encaminhados à uma destinação final correta.  Com o aumento da população, da expectativa de vida, do surgimento de novos tratamentos e com o aumento no consumo de medicamentos, precisamos ficar ainda mais atentos a esta questão que é tão importante para todos. 

Desperdícios(1)
Além de se referir à necessidade do paciente receber o medicamento apropriado, na dose correta, por tempo adequado, o uso racional de medicamentos também reforça que é preciso evitar exageros. Por isso, é necessário que tanto o consumidor como o profissional de saúde façam sua parte: o primeiro comprando em quantidades conscientes para deixar armazenado em sua casa apenas o necessário e o segundo fazendo uma prescrição completa e coerente, sem desperdícios. 

Como evitar a destinação incorreta de medicamentos

- Procure entre as diferentes apresentações disponíveis no mercado de um mesmo medicamento, aquela que melhor se encaixa ao tratamento prescrito em seu receituário, evitando, assim, as sobras;

- Alguns estabelecimentos, como farmácias e drogarias, possuem reservatórios para o descarte de medicamentos. Procure um deles quando for descartar os seus;

- Acione a empresa detentora do registro do medicamento para receber orientações sobre o descarte adequado de determinado produto;

- Separe as embalagens secundárias, aquelas que não têm contato direto com o medicamento (caixa externa) e coloque na coleta seletiva, para que possam ser utilizadas em processos de reciclagem. 

Dê a destinação correta 
Nunca descarte medicamentos em lixos comuns ou na rede de esgoto! Lembre-se de levar as sobras ou medicamentos vencidos até um ponto de coleta para que o descarte correto seja feito. Faça sua parte e procure um estabelecimento que seja próximo a você e contribua para a saúde ambiental e das pessoas!

Procure um posto de coleta
No site da LogMed é possível encontrar o ponto de descarte mais próximo de você. São mais de três mil pontos de descarte de medicamentos domiciliares espalhados pelo Brasil.(3) 
Caso seu município não conte com um programa de logística reversa de medicamentos, entre em contato com a Vigilância Sanitária para obter informações sobre pontos disponíveis para que seu resíduo doméstico possa ser descartado de forma segura e correta.

 

Referências: 1. Descarte de medicamentos vencidos: como e onde descartar corretamente – Universidade Federal do Vale do São Francisco – Último acesso em 07/10/2022 / 2. Uso consciente de medicamentos – Eurofarma – Últmo acesso em 07/10/2022 / 3. O Que é Logística Reversa – LogMeg – Último acesso em 07/10/2022

 

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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